Kitesurf: o que é, como praticar e os melhores destinos do Brasil
Sabe quando você vê alguém deslizando sobre o mar, puxado por uma pipa colorida, parecendo voar? Isso é o kitesurf. E poucos lugares no mundo são tão indicados para a prática desse esporte quanto Jericoacoara.
Afinal, a cidade cearense tem ventos constantes, além do mar azul e paisagens que parecem de outro planeta. Não por acaso, Jeri recebe campeonatos de kitesurf e serve com ponto de encontro para os praticantes.
Então, se você planeja uma viagem pela Rota das Emoções, que tal se jogar nessa experiência? A seguir, trouxemos os seguintes tópicos:
- O que significa “kitesurf”?
- Onde praticar kitesurf no Brasil?
- É difícil andar de kitesurf?
- Kitesurf é perigoso?
- Quanto custa andar de kitesurf?
Continue a leitura!
O que significa “kitesurf”?
O Kitesurf é um esporte aquático que utiliza um kite, ou papagaio, e uma prancha como suporte para os pés. O objetivo é “voar” e deslizar sobre a água, puxado pelo kite. Ou seja, essa prática mistura outras atividades como windsurf, surf e wakeboard.
Onde praticar kitesurf no Brasil?
Os principais destinos para kitesurf no Brasil são:
- Jericoacoara (CE) – não é à toa que é considerado um dos melhores destinos do mundo! Vento o ano todo, tem mar quentinho e uma vibe que mistura aventura com tranquilidade;
- Cumbuco (CE) – bem pertinho de Fortaleza, é super acessível e ótimo para quem está começando no esporte;
- São Miguel do Gostoso (RN) – O nome já entrega: é gostoso mesmo! Além disso, os ventos são ideais e a cidade tem um clima sossegado que conquista qualquer um;
- Barra Grande (PI) – faz parte da famosa Rota das Emoções. Além dos ventos fortes, a paisagem é de tirar o fôlego;
- Ilha do Guajiru (CE) – um point mais reservado, muito procurado por quem já tem mais experiência no kite;
- Taíba (CE) – conhecida pelas ondas perfeitas para quem curte manobras radicais.
É difícil andar de kitesurf?
Andar de kitesurf não é tão difícil quanto parece, desde que você tenha um bom instrutor e siga as dicas de segurança.
Qual o passo a passo para andar de kitesurf?
Antes de sair deslizando, você aprende a:
- controlar a pipa (o kite);
- praticar o chamado body drag (quando você fica na água sendo puxado pelo kite sem a prancha);
- começa a ficar em pé e deslizar na prancha.
É como aprender a andar de bicicleta: no começo dá um frio na barriga, mas rapidinho você pega o jeito.
Os principais equipamentos para iniciantes são:
- kite (pipa) – o tamanho depende da força do vento;
- barra e linhas – tamanho e comprimento combinam com o kite;
- prancha – novatos costumam começar com as maiores;
- trapézio de assento (mais fáceis de usar) ou cintura;
- um leash (cordinha) e uma faca de segurança;
- colete de flutuação – os de kitesurfe têm espaço para barra;
- capacete específico para a prática do kitesurfe;
- roupa de neoprene para usar onde a água é fria.
Quanto tempo leva para aprender a andar de kitesurf?
Em média, a galera precisa de umas 10 a 12 horas de aula para conseguir ficar em pé e andar com segurança. Claro que tem quem aprenda mais rápido, principalmente quem já tem experiência com outros esportes de prancha, como wakeboard ou windsurf. Tem gente que já sai andando no mesmo dia!
Segurança em primeiro lugar
É super importante fazer aula com instrutores certificados. Eles te ensinam não só como andar, mas também os cuidados essenciais, por exemplo:
- como usar o sistema de segurança quick-release;
- quais ventos são seguros para você sair na água.
Equipamento obrigatório
Nunca esquece do colete de impacto e do capacete! Principalmente se você está começando ou se o vento estiver meio instável. Eles são seus melhores amigos na proteção.
Evite furar o sinal
Evite sair na água quando o vento estiver soprando para o mar (a gente chama isso de vento offshore). Nesses momentos, o clima te levar para longe da praia e dificultar a volta.
Também não é legal ir para o mar se o vento estiver muito forte, com rajadas inesperadas, ou se as ondas estiverem muito altas.
Essas condições específicas tornam o kitesurf perigoso, principalmente para iniciantes. Lembre-se, segurança sempre em primeiro lugar para você curtir a aventura sem preocupações!
Kitesurf é perigoso?
O kitesurf não é um esporte perigoso quando praticado com orientação certa. Quer dizer, ele exige técnica e atenção aos detalhes, mas, com bons instrutores e equipamentos adequados, dá para aproveitar com segurança e muita emoção.
Quais são os principais riscos do kitesurf?
- Quedas leves (faz parte do aprendizado!);
- Perder o controle do kite se o vento estiver muito forte ou mal avaliado;
- Colisões com outros praticantes ou obstáculos, se não houver atenção.
A maioria das ocorrências de lesões são bem leves, como cortes, entorses ou pequenos machucados. Cerca de 80% das lesões são de baixa gravidade, e muita gente volta a praticar rapidinho. Lesões mais sérias são raras, e, em geral, acontecem quando a pessoa ignora as orientações básicas.
Quanto custa andar de kitesurf?
O custo de andar de kitesurf varia conforme o local, a escola e o tipo de aula.
Veja um resumo dos valores em Jericoacoara e arredores:
- aula particular – entre R$ 190 e R$ 370 por hora;
- curso básico de 1 dia (3–4h) – cerca de R$ 1.000;
- curso completo (4 dias ou 6–12h) – entre R$ 1.000 e R$ 3.500;
- aula semi-privada – a partir de R$ 120 por pessoa/hora;
- aluguel de equipamento completo – em torno de R$ 290 por dia.
Então, quer curtir o kitesurf sem se preocupar com a logística? A gente te leva até os melhores lugares da Rota das Emoções – como Jericoacoara – com tudo organizado. Assim, você aproveita o vento e o visual… e deixa o resto com a gente!
Qual é a história do kitesurf?
A história do kitesurf começou há mais de 2 mil anos, sabia? Apesar de parecer um esporte moderno, essa aventura movida a vento tem raízes bem antigas.
Há mais de 2.000 anos
Os chineses usavam papagaios de vento (os famosos “kites”) para puxar barcos carregados de mercadorias. Um uso bem diferente do que conhecemos hoje, mas que já mostrava a força do vento como aliada!
1826 – George Peacock, o pioneiro da tração com kite
O inglês criou um sistema onde carroças eram puxadas por kites e atingiam até 20 km/h. Para a época, foi uma revolução!
1887 – Asa de resgate em forma de U
Criada por C. Jobert, essa asa ajudava a puxar embarcações danificadas de volta à costa, só com o vento.
1970/80 – Kites ganham novas funções
Começaram a ser usados em canoas, patins, esquis e até esquis aquáticos, testando os limites da diversão ao ar livre.
1984 – Nascimento do Wipikat
J. Woodbridge Davis cria um kite que podia ser relançado da água e direcionado com duas linhas. Um avanço enorme!
1985 – O grande salto com os irmãos Legaignoux
Os franceses Bruno e Dominique Legaignoux criaram o primeiro kite inflável. Ele podia cair na água e decolar de novo, além de voltar sozinho contra o vento. Isso mudou tudo.
Anos 90 – Do protótipo às praias do Havaí
Manu Bertin leva o Wipika para o Havaí, testa com uma prancha de surf com tiras nos pés (footstraps), e o esporte ganha forma de vez.
1996 – Kitesurf nas revistas pela primeira vez
Manu Bertin se torna o primeiro kitesurfista a estampar publicações. O kitesurf começa a brilhar no mundo todo.
2002 a 2003 – Organização e competições
Surge a APKITE e é lançado o primeiro campeonato nacional de kitesurf em Portugal, com etapas em várias praias. Com o crescimento da comunidade, vieram:
- Cursos para instrutores certificados
- Criação de escolas oficiais
- Formações em primeiros socorros e meteorologia
- Zonas de praia exclusivas para kitesurf
- Presença cada vez maior nas mídias e marcas patrocinadoras
Hoje o kitesurf é um dos esportes mais emocionantes e visualmente incríveis do mundo. E o melhor: você pode praticar nas paisagens surreais da Rota das Emoções, que inclui Jericoacoara, Delta do Parnaíba e Lençóis Maranhenses.
Pronto para velejar em Jericoacoara? Descubra com a Eco Adventure Tour
Eco Adventure Tour te leva até lá com tudo organizado – do transporte ao roteiro completo. Dá para incluir aulas de kitesurf no seu pacote e explorar os destinos mais desejados por quem ama aventura, natureza e vento no rosto.
Fale com a gente e monte seu roteiro sob medida pela Rota das Emoções, com vento, emoção e tudo que você merece!
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